terça-feira, 23:17
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Queria falar contigo. Queria-te dizer o quanto te admiro, o quanto te queria apertar a mão e ser alvo de um daqueles sorrisos absolutamente sinceros que se desenham na tua cara tão espontaneamente como o nascer do sol.
Espera aí, volta, para onde é que foste assim sem dizer adeus nem nada? Que mundo é este que deixas assim ao rebuliço, quem sou eu que deixas assim perdida? Mereço isso de ti? Mereço que me faças perder o espaço que guardo para ti? Não vás já, por amor de deus. Já foste. Foste sem me ensinar aquilo que preciso para ser como tu. Não aprendi nada.
Percebes o que é ser eu? Sou egoísta, como é seres tu? Eras assim tão infeliz? Será que já nada te prendia ou estavas demasiado preso? O que quer que seja ficou para trás, mas também ficamos nós. Fiquei eu, não queres saber de mim? Não me conheces mas eu conheço-te. Ou se calhar só quis fazer de conta que conhecia... Gostava que te tivesses demorado mais aqui connosco, no entanto. Que não tivesses crescido tanto, tão rápido, que o mundo não te tivesse asfixiado dessa maneira. Queria que tivesses lutado. Sim, queria de maneira egoísta que ainda cá estivesses, porque queria-te egoístamente imortal. Isso tu mereces.
Onde quer que estejas, de qualquer forma, planeio visitar-te se puder. Se não te importares. Sempre gostei de dançar com o passado.
Até um dia, Robin W.
Etiquetas: Robin Williams